Homem é condenado a 23 anos de prisão por estupro de própria filha de 13 anos em Alagoas: justiça tardia, mas eficaz

Um homem foi condenado a 23 anos e dois meses de prisão, em regime fechado, após ser acusado do crime de estupro de vulnerável contra a própria filha, quando ela tinha apenas 13 anos. A condenação foi proferida na última sexta-feira (24) em Pão de Açúcar, resultado de uma denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL).

De acordo com informações contidas nos autos, a vítima, agora com 23 anos, sofreu graves danos psicológicos em decorrência dos abusos perpetrados pelo pai. A situação foi considerada um agravante que contribuiu para a decisão do juiz em determinar uma pena tão severa. É importante ressaltar que os pais da jovem estavam separados quando os abusos vieram à tona.

No momento em que os crimes foram descobertos, foi solicitado um exame de corpo de delito que confirmou a prática de atos libidinosos. Conhecendo as ações da polícia e a denúncia do Ministério Público, o acusado fugiu, o que resultou na emissão de um mandado de prisão preventiva. Atualmente, o réu já se encontra sob custódia.

O MPAL destacou a importância deste veredito como um exemplo de justiça tardia, mas eficaz, em casos envolvendo crimes contra vulneráveis. A instituição reforçou seu compromisso em garantir que os responsáveis por tais atos sejam devidamente responsabilizados, independentemente do tempo decorrido desde a ocorrência do delito. Em comunicado, o Ministério Público ressaltou: “Esse crime hediondo jamais ficará impune e a decisão judicial serve como um alerta para aqueles que tenham a intenção de continuar a vitimar meninas e meninos.”

Essa condenação reforça a importância de um sistema judiciário responsável e atento às questões que envolvem a proteção de crianças e adolescentes. A justiça deve ser feita, mesmo que demore, para garantir um ambiente seguro e justo para todos os cidadãos.

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