Segundo o MP-AL, a investigação está buscando parcerias com órgãos como o Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem) e o Instituto de Metrologia e Qualidade de Alagoas (Imec) para apreender e analisar amostras dos produtos suspeitos. O objetivo é verificar se as semijoias e bijuterias com altos índices de metais pesados estão sendo comercializadas na região.
O promotor alertou para as consequências graves da venda desses produtos, destacando que a presença de metais pesados acima dos limites legais pode causar desde infecções subcutâneas sérias até câncer. Ele ressaltou a dificuldade de detectar a presença desses metais sem o uso de equipamentos específicos, como o espectrômetro fluorescente.
Martins também orientou os consumidores a procurarem estabelecimentos de confiança e com boa reputação na hora de adquirir semijoias e bijuterias, evitando locais de procedência duvidosa. Ele ressaltou que, muitas vezes, a presença desses metais é imperceptível visualmente, o que pode levar as pessoas a comprarem produtos prejudiciais à saúde sem saber.
A comercialização de joias, semijoias e bijuterias com altos índices de cádmio e chumbo é proibida por portaria do Inmetro, visando proteger a saúde dos consumidores. O MP-AL está empenhado em investigar e coibir essa prática ilegal, garantindo a qualidade e segurança dos produtos vendidos no mercado.