Reformas de ambulatórios em Maceió geram polêmica na Assembleia Legislativa por falta de transparência e atraso nas obras

Reformas nos ambulatórios de Maceió geram debate na Assembleia Legislativa

Na sessão desta quarta-feira, 30, na Assembleia Legislativa, as reformas dos ambulatórios Denilma Bulhões, localizado no Benedito Bentes, e Noélia Lessa, na Levada, ambos em Maceió, foram temas de debate entre os deputados presentes. O deputado Delegado Leonam, do partido União Brasil, foi o primeiro a abordar o assunto, criticando a Secretaria estadual de Saúde por iniciar as obras sem aviso prévio à população e sem indicar um prazo final para sua conclusão, deixando os cidadãos desamparados.

De acordo com Leonam, a ausência de uma placa com informações como valor, data de início e de término da obra é uma violação da lei. Além disso, ele mencionou sua tentativa frustrada de obter mais detalhes sobre a reforma no Portal da Transparência, e relatou ter ouvido de manifestantes no local que se tratava de uma retaliação política, prejudicando assim os serviços de saúde em Alagoas.

O deputado Lelo Maia, também da União Brasil, entrou na discussão afirmando que a intenção da Secretaria de Saúde em reformar os ambulatórios é melhorar as condições de trabalho e atendimento à população. Ele destacou os investimentos feitos em hospitais e UPAs no estado, e assegurou que durante o período de obras, a população pode contar com reforço no atendimento nas UPAs e postos de saúde da região.

Maia informou que conversou com os secretários estadual e municipal de Saúde, Gustavo Pontes e Claydson Moura, respectivamente, e recebeu a garantia de que não haverá prejuízo para os cidadãos, com reforço nos postos de saúde durante a reforma. Ele ainda revelou que o custo da obra está estimado em R$ 3,5 milhões e ressaltou que a qualidade do equipamento público será mantida.

Para o deputado Lelo Maia, é importante deixar claro que não há interesses políticos envolvidos nas reformas dos ambulatórios, apenas um avanço nos serviços de saúde do estado. A população pode ficar tranquila, segundo ele, pois o atendimento continuará sendo feito de forma eficiente e eficaz.

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