O relatório semestral das agências destaca que conflitos e violência armada são os principais responsáveis pela insegurança alimentar aguda nessas áreas. Além disso, condições meteorológicas extremas e desigualdade econômica também contribuem para agravar a situação, dificultando a capacidade de resposta dos governos locais.
Diante desse cenário, a FAO e o PAM pediram uma ação humanitária urgente para evitar a fome e a morte nessas regiões. A falta de esforços imediatos e de uma ação internacional coordenada poderá resultar no agravamento da crise alimentar e na perda de vidas humanas.
Além dos países mencionados, locais como Nigéria, Chade, Iêmen, Moçambique, Myanmar (antiga Birmânia), Síria e Líbano também apresentam situações preocupantes de insegurança alimentar. O relatório abrange o período de novembro de 2024 a maio de 2025 e destaca as situações mais críticas em termos de fome e segurança alimentar.
É importante ressaltar que a redução do financiamento da ajuda humanitária nos últimos anos tem impactado diretamente a capacidade de resposta a essas crises. Muitos países enfrentam quebras de financiamento significativas, o que prejudica ainda mais a situação.
A escalada dos conflitos em diversas regiões, combinada com questões econômicas e ambientais, tem potencial para agravar a crise alimentar e humanitária em escala global. É necessário um esforço conjunto e imediato para evitar que a fome e a morte se tornem realidade em diversas partes do mundo nos próximos meses.