O episódio que resultou na detenção de Txai Suruí ocorreu durante uma manifestação contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 48, que propõe um marco temporal para as terras indígenas no Brasil. O grupo de ativistas brasileiros exibia cartazes e manifestava sua posição contrária à PEC quando foram abordados pelas forças de segurança. O líder guarani Thiago Karai Djekupe relatou nas redes sociais que o grupo foi cercado e sofreu violência física por parte dos policiais, gerando um pedido de socorro diante da situação.
Após o ocorrido, a organização da COP16 entrou em contato com as autoridades brasileiras para se desculpar e devolver as credenciais dos ativistas indígenas. A ministra Marina Silva ressaltou a importância de garantir que episódios semelhantes não ocorram, especialmente considerando que o Brasil sediará a COP30 em 2025, em Belém do Pará. O evento reunirá populações indígenas e outros movimentos, exigindo cuidados especiais para garantir a segurança e a liberdade de manifestação.
Marina destacou a necessidade de respeitar e proteger o direito dos povos indígenas de se manifestarem pacificamente e expressarem suas opiniões. A atitude da ministra em defender a ativista Txai Suruí e os demais indígenas envolvidos na manifestação demonstra o compromisso com a proteção dos direitos humanos e a promoção da diversidade cultural. A COP16, com seus incidentes, serve como alerta para a importância de garantir que eventos futuros sejam realizados de forma segura e inclusiva para todos os participantes.