Julgamento do assassinato de auditor fiscal tem início no Fórum da Capital em Maceió com cinco réus da mesma família.

O caso de assassinato do auditor fiscal João de Assis Pinto Neto começou a ser julgado nesta semana, gerando grande comoção e interesse na população. O crime, que ocorreu em agosto de 2022 e resultou na morte da vítima por múltiplas lesões na cabeça, está sendo investigado de forma minuciosa no Fórum da Capital, localizado no bairro do Barro Duro, em Maceió.

O julgamento está sob a responsabilidade do juiz Geraldo Amorim, que está conduzindo o caso com rigor e imparcialidade. Os cinco acusados pelo assassinato são todos membros da mesma família, sendo eles Ronaldo Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo, João Marcos Gomes de Araújo e Vinícius Ricardo de Araújo da Silva. Eles serão julgados com agravantes como motivo torpe, meio cruel, dificultação da defesa da vítima, crime contra idoso, ocultação de cadáver e corrupção de menores, devido ao envolvimento de um menor de idade no crime.

Antes do início do julgamento, o juiz informou que serão ouvidas um total de 34 testemunhas, sendo as de acusação pela manhã e as de defesa no turno da tarde. Está previsto também que os réus serão interrogados durante a tarde. No entanto, segundo informações do Ministério Público de Alagoas (MPAL), é improvável que o júri seja concluído no mesmo dia.

A presença da viúva da vítima, Marta Magalhães Pinto, no julgamento demonstra a importância do caso e a busca por justiça. O casal completaria 34 anos de casados, e Marta descreveu João como uma pessoa dedicada, alegre e carinhosa, destacando a necessidade de que a justiça seja feita em nome do esposo assassinado.

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