Em entrevista à TV francesa TF1, Lula ressaltou a importância da democracia como um sistema político que permite a livre discussão de ideias e o enfrentamento de pontos de vista divergentes. Ele destacou a necessidade de fortalecer os pilares democráticos, que foram abalados durante a gestão de Trump.
Com as eleições presidenciais dos EUA se aproximando e mais de 60 milhões de eleitores já tendo exercido seu direito ao voto, o cenário político internacional se torna ainda mais relevante. Lula alertou para a disseminação do ódio e da mentira na política, não apenas nos EUA, mas também na Europa e na América Latina, comparando essas tendências ao ressurgimento do fascismo e do nazismo em uma nova roupagem.
Além de discutir o contexto eleitoral norte-americano, Lula abordou questões globais, como a taxação dos super-ricos e a necessidade de combater a fome e a pobreza em escala mundial. O ex-presidente defendeu a criação de um imposto sobre grandes fortunas, visando arrecadar recursos significativos para mitigar os problemas sociais persistentes.
Além disso, Lula defendeu uma reforma na ONU, mais especificamente no Conselho de Segurança, propondo o fim do direito de veto e uma representatividade mais equitativa de países africanos, latino-americanos e asiáticos. Ele também se posicionou sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, sugerindo a realização de referendos para resolver a questão da ocupação de territórios ucranianos.
Em meio a todas essas discussões e propostas, o cenário político internacional se mantém dinâmico e desafiador, com importantes decisões a serem tomadas para promover a paz, a justiça e o fortalecimento da democracia em escala global.