A operação está cumprindo seis mandados de prisão autorizados pela Justiça, além de realizar buscas e apreensões em diversos locais, incluindo a capital paulista, Taboão da Serra e São José dos Campos. De acordo com informações da polícia, os alvos estão sendo procurados em dez endereços diferentes, incluindo a sede da torcida Mancha Alvi Verde, situada na zona oeste de São Paulo. O foco principal é localizar três veículos supostamente utilizados na emboscada, além de apreender celulares, computadores, roupas e armas que teriam sido empregadas no ataque aos torcedores do Cruzeiro.
A delegada Fernanda Herbella, responsável pela coordenação da operação, ressaltou que a meta é efetuar as prisões dos suspeitos e coletar o máximo de provas possível para dar continuidade às investigações do caso.
Em virtude da gravidade do acontecimento, a Federação Paulista de Futebol (FPF) determinou a proibição da entrada da torcida Mancha Alvi Verde nos estádios e arenas do estado de São Paulo. Essa medida foi recomendada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, que abriu uma investigação para apurar o episódio e classificou as torcidas organizadas como “facções criminosas”.
Além disso, o Ministério Público de Minas Gerais também emitiu uma recomendação à Federação Mineira de Futebol (FMF) e à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) solicitando a exclusão temporária da Mancha Alvi Verde dos estádios brasileiros por dois anos. Até o momento, a torcida organizada negou qualquer envolvimento no ataque, expressando solidariedade aos familiares da vítima e repudiando veementemente atos de violência.
Espera-se que as investigações em curso esclareçam os fatos e identifiquem os responsáveis pelo ataque, contribuindo para a segurança e integridade dos torcedores nos eventos esportivos.