Organizada pela Unesco, a reunião contou com a participação de 51 ministérios, representando 94 países, e mais de 650 participantes, durante os dias 31 de outubro e 1º de novembro. Um dos principais pontos levantados foi a preocupação com o financiamento da educação em todo o mundo, com o relatório de Monitoramento Global da Educação (GEM) 2024 mostrando uma queda nos gastos nessa área em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) global.
O documento final da reunião propõe medidas tanto em âmbito internacional, como o aumento da assistência oficial para o desenvolvimento e a ajuda a países com dívidas insustentáveis, quanto a nível nacional, como reformas fiscais progressivas e a garantia de um percentual mínimo do PIB destinado à educação. No Brasil, o investimento em educação é uma pauta importante, com o ministro da Educação, Camilo Santana, destacando sua oposição a mudanças nos limites constitucionais da área.
A Reunião Global em Educação pretende buscar estratégias comuns para alcançar a Agenda 2030, centrada na educação e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que visam acabar com a pobreza e as desigualdades até 2030. O ODS 4, em especial, destaca a importância de garantir o acesso à educação de qualidade e equitativa para todos, promovendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida.
Portanto, a Declaração de Fortaleza destaca a necessidade urgente de priorizar a educação no cenário global, visando garantir um futuro mais justo e igualitário para todos os cidadãos.