A concretização desse projeto há muito pleiteado é resultado do esforço de militantes e entidades da sociedade civil, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O ato de anúncio ocorreu no Armazém do Campo, localizado no bairro Campos Elíseos, na capital paulista.
Carlos Marighella, nascido em Salvador, fundou a Ação Libertadora Nacional (ALN) e foi uma figura proeminente na luta armada contra a ditadura militar. Sua trajetória de resistência incluiu tortura, prisão e exílio. Inicialmente militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), Marighella deixou um legado marcante ao liderar a ALN em sua luta pela democracia e pela justiça social.
Acompanhando Marighella na fundação da ALN, José Luiz Del Roio desempenhou um papel fundamental na preservação da memória da resistência. Sua atuação como radialista e político foi crucial para resguardar o acervo histórico do movimento operário e garantir que a história de luta e sacrifício de seus companheiros não fosse esquecida.
Durante o ato, Del Roio destacou a importância da memória coletiva na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, ressaltando a necessidade de preservar e compartilhar as experiências daqueles que lutaram por um Brasil mais democrático e inclusivo. A história de Marighella e de outros combatentes da ditadura serve como inspiração para as gerações futuras, que devem aprender com o passado para construir um futuro melhor.
Carlos Marighella deixou um legado de coragem e determinação na luta contra a opressão e a injustiça. Sua memória continua viva através do Instituto que leva seu nome, que buscará manter viva a chama da resistência e da esperança por um Brasil mais justo e democrático.