Guarda municipal é acusado de homicídio em Cacimbinhas e Ministério Público pede pena máxima para o réu assassino.

O caso que chocou a cidade de Cacimbinhas, no interior de Alagoas, ganhou mais um capítulo com a denúncia feita pelo Ministério Público em relação ao guarda municipal José Lúcio da Conceição, mais conhecido como “Baião”, acusado do homicídio do comerciante Dorgival Barros de Araújo, também conhecido como “Doge”. O MPAL pede a pena máxima para o réu, alegando que o crime foi motivado por possessividade, ciúme doentio e desconfiança descabida.

Segundo informações do promotor de Justiça Izelman Inácio, o assassinato teria sido premeditado, com o réu confessando em depoimento que esperou a vítima sair da feira livre e se dirigir à sua panificação para cometer o crime. Dorgival foi atacado pelas costas, de forma covarde, e o acusado permaneceu no local do crime aguardando a chegada das autoridades, sem demonstrar remorso.

A população de Cacimbinhas ficou consternada com a morte do comerciante, descrito como uma pessoa querida e de bom coração. O laudo cadavérico do Instituto Médico Legal confirmou que a causa da morte foi um traumatismo torácico causado por um objeto perfuro cortante, corroborando com as imagens encontradas pela Polícia Militar e Guarda Municipal no local do crime, onde o acusado foi encontrado com a faca ainda em mãos.

Diante da gravidade do caso, o Ministério Público sustenta as qualificadoras de motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, buscando a condenação de José Lúcio da Conceição. A comunidade local aguarda por justiça e espera que o culpado seja punido com rigor, como forma de trazer algum conforto após a tragédia que abalou a pacata cidade do sertão alagoano.

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