A notícia da mudança foi oficialmente confirmada nesta quarta-feira (6) pelo Tribunal de Justiça do Rio, que vinha negociando a transferência com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), vinculada ao Ministério da Justiça. A data da transferência, por questões de segurança, é mantida em sigilo, cabendo à Polícia Federal a organização e execução desse processo.
Rogério Andrade foi preso durante a Operação Último Ato, conduzida pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro, em sua residência no condomínio de luxo da Barra da Tijuca. O contraventor foi denunciado à Justiça pelo homicídio de Fernando de Miranda Ignaccio, genro do falecido contraventor Castor Andrade, e sobrinho de Rogério.
O crime ocorreu em novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto no Recreio dos Bandeirantes, onde Ignaccio foi alvejado por três tiros de fuzil enquanto retornava de sua casa em Angra dos Reis. Em fevereiro do ano seguinte, a ação movida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro foi trancada pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, devido à alegada falta de provas sobre a participação de Rogério Andrade no crime.
Com esses desdobramentos, a transferência de Rogério Andrade para o presídio federal de Campo Grande marca mais um capítulo na tumultuada vida do contraventor, que agora enfrentará uma nova realidade em sua pena.