Segundo informações da Polícia Civil de Goiás (PCGO), a família da vítima registrou um boletim de ocorrência após Cintia desaparecer. A investigação apontou que ela foi deixada no trabalho pelo marido e, em seguida, não foi mais vista. Os policiais descobriram o corpo da cuidadora de idosos em um lote vizinho à casa onde ela trabalhava, após perceberem que uma cerca elétrica entre os terrenos estava danificada.
As investigações revelaram que Marcelo Júnior foi o único suspeito presente no local do crime, juntamente com um casal de idosos acamados. O assassino confessou o crime em detalhes, relatando que tentou beijar Cintia e foi rejeitado por ela. Em um ato de extrema violência, ele estrangulou a vítima com um mata-leão e utilizou uma fita de amarrar fraldas, disponível no local de trabalho, para consumar o feminicídio.
O assassinato de Cintia chocou a comunidade local, que se mobilizou em busca de justiça para o caso. O crime despertou a indignação devido à brutalidade do ato, revelando a violência que muitas mulheres enfrentam diariamente. A prisão do feminicida trouxe um alívio momentâneo, mas também a reflexão necessária sobre a importância de desconstruir padrões de machismo e violência de gênero que ainda permeiam a sociedade.
Diante deste triste episódio, a cidade de Goiânia clama por justiça e por medidas que garantam a segurança e a integridade das mulheres. O legado deixado por Cintia Ribeiro Barbosa deve servir como um lembrete da urgência em combater a cultura do feminicídio e da violência contra a mulher. Que casos como esse não se repitam e que a justiça seja feita em nome de todas as vítimas que sofrem nas mãos de seus agressores.