No interior do galpão, as autoridades encontraram equipamentos industriais, uma grande quantidade de garrafas, além de materiais para envase e rotulagem. Também foram descobertos rótulos retirados de garrafas de um lote suspeito, que deveria ter sido recolhido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
Os acusados, que são naturais de Minas Gerais, estavam trabalhando no momento da chegada da polícia ao local clandestino. Eles foram autuados por crime contra a economia popular, mas liberados posteriormente.
Segundo o delegado Marco Castro, titular da Delegacia Policial de Campo Grande, o produto falsificado estava sendo vendido em grandes redes de supermercados do Rio de Janeiro. Ele alertou que os consumidores estavam adquirindo um produto de qualidade duvidosa, por um preço elevado.
A fraude de azeites não é algo incomum, como demonstra um alerta emitido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária em outubro deste ano. Doze marcas de azeite foram desclassificadas por fraude, após análises no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária constatarem a presença de óleos vegetais não identificados em sua composição, tornando-os impróprios para consumo e representando um risco à saúde dos consumidores.
Diante desse cenário preocupante, a polícia continua investigando outras possíveis redes de produção e distribuição de alimentos falsificados, visando proteger a população de produtos adulterados e fraudulentos. É importante que os consumidores fiquem atentos à procedência e qualidade dos produtos que adquirem, a fim de evitar problemas de saúde e prejuízos financeiros.