BRASIL – Chuvas fortes causam estragos no interior de São Paulo e afetam mais de 220 pessoas, sem registros de mortes.

Nos últimos dias, a Defesa Civil do estado de São Paulo tem sido acionada para lidar com os estragos causados pelas fortes chuvas em diversas cidades do interior, principalmente nas regiões norte e centro-oeste. De acordo com o órgão, nos últimos dois dias, foram enviados 324 alertas via SMS para a população local. Felizmente, até o momento, não foram registradas mortes, porém mais de 220 pessoas tiveram que deixar suas casas como medida de segurança.

Desde a última quinta-feira, todo o estado estava em alerta devido à previsão de chuvas intensas, resultado da chegada de uma frente fria vinda do Paraná. Em diversas cidades do interior, como Ribeirão Preto, os acumulados de chuva ultrapassaram os 150mm. Além disso, foram relatados alagamentos, quedas de muros e árvores de grande porte em 17 municípios do estado. Na capital, São Paulo, também houve registro de acumulado de 95mm de chuva, resultando em pontos de alagamento em diversas regiões.

Os danos causados pelas chuvas não se limitaram apenas à questão ambiental, afetando também a infraestrutura urbana. Quedas de árvores, problemas na distribuição de energia elétrica que deixaram cerca de 25 mil clientes sem luz e falhas nos semáforos foram algumas das consequências do temporal.

Diante dos prejuízos ocasionados, a Advocacia-Geral da União informou que irá solicitar uma indenização coletiva no valor de R$ 260 milhões à concessionária de energia Enel, responsável pelo fornecimento na região. Além disso, o governo estadual anunciou que tomará medidas judiciais contra a empresa, sem divulgar os valores pretendidos.

Os transtornos causados pelas chuvas também afetaram o setor aéreo, com a concessionária Aena reportando o cancelamento de 61 voos no Aeroporto de Congonhas somente hoje, sendo 36 chegadas e 25 partidas. Ao todo, 32 voos foram cancelados na quinta-feira, impactando a rotina dos passageiros. A concessionária alegou que os cancelamentos foram de responsabilidade das companhias aéreas.

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