Essa quantia representa aproximadamente 70% do total reservado pelo governo federal para apoiar iniciativas de mitigação da mudança climática. O montante aprovado é significativamente maior do que o somatório de todos os recursos alocados no Fundo Clima no período de 2013 a 2023, que totalizavam R$ 3 bilhões.
Os recursos disponibilizados pelo BNDES têm possibilitado o desenvolvimento de projetos voltados para a resiliência e sustentabilidade urbana, além de impulsionar a transição energética, com o objetivo de reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Essas iniciativas têm sido elogiadas por especialistas, que destacam a importância de medidas que promovam a descarbonização da economia.
Além disso, a aprovação dos recursos tem gerado impactos positivos no mercado de trabalho, com a criação de mais de 15 mil empregos verdes. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou que esse número supera em 20 vezes a quantidade registrada no ano anterior, evidenciando o potencial de geração de empregos sustentáveis.
Parte dos recursos aprovados será direcionada para projetos de produção de combustíveis sustentáveis, como o combustível de aviação sustentável (SAF) e os de navegação. Essas iniciativas reforçam a posição do Brasil como líder global na agenda de biocombustíveis e abrem espaço para o país assumir um papel de destaque na transição para uma economia mais verde.
Para o próximo ano, está prevista a ampliação dos recursos do Fundo Clima, conforme já está contemplado no orçamento. A expectativa é que até o final de 2025 sejam aprovados aproximadamente R$ 11,5 bilhões para novos projetos. Além disso, o BNDES tem priorizado o aumento das verbas destinadas às regiões Norte e Nordeste, como forma de promover o desenvolvimento sustentável em todo o país.
Em suma, os investimentos realizados pelo BNDES por meio do Fundo Clima têm contribuído significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa, alinhando o Brasil com as metas estabelecidas no Acordo de Paris. Essas ações demonstram o compromisso do banco em impulsionar a transição para uma economia mais sustentável e de baixo carbono.
