José Botafogo Gonçalves também ocupou o cargo de embaixador na Argentina, de 2002 a 2004, além de ter desempenhado diversas funções importantes no Ministério das Relações Exteriores ao longo de sua carreira. Ele foi presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), um conceituado think tank voltado para assuntos de diplomacia na América Latina, o qual lamentou sua morte e prestou condolências à família, amigos e colegas do diplomata.
Natural de Belo Horizonte, José Botafogo Gonçalves era formado em Direito e Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, iniciando sua carreira diplomática em 1960. O Ministério das Relações Exteriores destacou em nota a relevância de sua trajetória na pasta, ressaltando sua atuação como chefe da Divisão de Política Financeira e Chefe da Divisão de Política Comercial, entre outros cargos importantes.
No exterior, o diplomata serviu em diversas embaixadas, como em Moscou, Roma, Santiago, Paris e Bonn, demonstrando sua habilidade e comprometimento com as relações exteriores brasileiras. Além disso, atuou como Cônsul-geral em Milão e novamente como embaixador na Argentina. Também foi designado como Embaixador Especial para Assuntos do Mercosul, mostrando seu engajamento com as questões regionais.
José Botafogo Gonçalves deixa sua esposa Susana, três filhos e sete netos, além de um legado marcado por sua dedicação à diplomacia e à representação do Brasil no cenário internacional. Sua morte representa uma perda significativa para a comunidade diplomática e para o país como um todo.