Segundo informações da PM, seis torcedores do Galo foram detidos ao tentarem adentrar na arena sem pagar pelos ingressos, aproximadamente uma hora antes do início da partida. Um dos detidos, de 24 anos, alegou que pulou a catraca alegando que o valor da entrada estava muito alto – o bilhete inteiro no portão 13 custava R$ 830,00.
Outro incidente ocorreu próximo à entrada da torcida do Flamengo, no setor de bares, durante a segunda etapa do jogo, envolvendo duas pessoas que chegaram a agredir-se. A intervenção da polícia envolveu o uso de gás lacrimogênio, resultando em um dos detidos com sangramento no nariz e escoriações nas costas.
A chegada dos torcedores rubro-negros à Arena MRV foi marcada por atrasos na abertura dos portões devido a um suposto problema no sistema de identificação dos bilhetes, além de tentativas de invasão. A utilização de gás de pimenta pelos policiais para controlar a situação afetou até mesmo os que já se encontravam dentro do estádio.
Em outros episódios, houve confrontos entre torcedores de Flamengo e Atlético em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte, com relatos de uma pessoa atingida por uma tesoura. Além disso, nas redes sociais, circularam relatos e imagens de confrontos entre as torcidas na Avenida Pedro I, em Venda Nova, com arremesso de pedras e uso de sinalizadores que assustaram os motoristas da região.
As autoridades policiais continuam investigando os incidentes e buscando identificar os responsáveis por atos de violência durante a final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo.
