Em Brasília, os candidatos chegaram cedo aos locais de prova, alguns até mesmo antes da abertura dos portões, demonstrando nervosismo e ansiedade em relação ao exame. Documentos de identificação, canetas esferográficas pretas e um pequeno lanche foram os principais itens levados pelos participantes, como o caso de Daniel de Sousa Silva, trabalhador autônomo de 27 anos, que saiu cedo de casa em Recanto das Emas para realizar a prova na Asa Norte.
Sob o céu nublado, o estudante Carlos Henrique Fernandes Ottes de 18 anos, morador de Planaltina, também se preparou com antecedência para o segundo dia de provas, focando em sua aspiração de cursar Tecnologia da Informação. No entanto, ele ponderou sobre a distância do local da prova e a falta de colegas conhecidos, o que o fez questionar a escolha do local de aplicação do exame.
Neste dia, os candidatos irão responder a questões de ciências da natureza e matemática, com cinco horas de duração para 90 questões de múltipla escolha. O protocolo exige que os participantes permaneçam na sala de prova por pelo menos duas horas antes de sair, com a possibilidade de levar o caderno de questões apenas nos últimos 30 minutos.
No domingo anterior, os estudantes enfrentaram questões sobre linguagens e ciências humanas, além de uma redação sobre os desafios para a valorização da herança africana no Brasil. Com a conclusão do segundo dia do Enem, os candidatos aguardarão ansiosos pelos resultados e pela oportunidade de conquistar uma vaga nas universidades do país.