O magistrado deferiu o habeas corpus requerido pela defesa de Eudson, alegando que a prisão preventiva não possuía uma fundamentação adequada, baseando-se, segundo os advogados, apenas em informações veiculadas pela mídia. Com isso, determinou a expedição imediata do alvará de soltura, revogando os efeitos da prisão preventiva e estipulando as medidas cautelares em substituição.
A defesa de Eudson argumentou que o policial não possuía antecedentes criminais, residência fixa e trabalho definido, o que afastaria qualquer risco de interferência nas investigações ou à ordem pública. Além disso, destacaram a falta de contemporaneidade da prisão em relação ao crime ocorrido em 2020.
Dentre as medidas cautelares impostas, Eudson terá que comparecer ao tribunal quando convocado, está proibido de manter contato com testemunhas da acusação, não pode mudar de endereço sem autorização judicial e teve seu passaporte retido para evitar saída do país.
Eudson Matos havia sido preso após denúncia do Ministério Público de Alagoas que o acusava de participação no homicídio de Malaquias, atuando como elo com o suposto mandante do crime. Sua transferência para um presídio federal estava suspensa até a decisão de hoje, que concedeu sua liberdade.