A operação de transferência contou com o apoio de quatro viaturas do Grupamento de Intervenção Tática (GIT) e do Grupamento de Serviço de Segurança Externa da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). O contraventor foi então escoltado até o aeroporto, onde embarcou em um avião da Polícia Federal com destino ao Presídio Federal de Campo Grande, localizado no Mato Grosso do Sul.
Rogério de Andrade foi preso durante a Operação Último Ato, realizada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). O mandado de prisão foi expedido pelo Juízo da 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri e cumprido na Barra da Tijuca, onde o contraventor residia.
O motivo da prisão de Rogério de Andrade está relacionado à morte de Fernando de Miranda Ignaccio, ocorrida no estacionamento do heliporto Helimar, no Recreio dos Bandeirantes, em novembro de 2020. Mesmo com uma denúncia do Ministério Público contra ele, a ação penal foi trancada em fevereiro de 2022 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por falta de provas.
A decisão judicial que determinou a transferência de Rogério para um presídio federal de segurança máxima aponta sua alta periculosidade e seu suposto envolvimento em crimes como homicídios, corrupção, contravenção e lavagem de dinheiro. Ele é sobrinho de Castor de Andrade, conhecido contraventor já falecido, e genro de Fernando Iggnacio, cuja morte é objeto de investigação.
Com essas informações, Rogério de Andrade deverá aguardar na penitenciária federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, enquanto sua situação legal é definida pela Justiça. As autoridades responsáveis pela operação garantem total segurança e sigilo durante o traslado do contraventor, que enfrenta agora um novo capítulo em sua trajetória judicial.