Durante um evento do C20, grupo de engajamento do G20, que reúne as principais economias do mundo, Macedo afirmou que aguardará a posição do Congresso Nacional para que a questão seja debatida no âmago do governo. A declaração do ministro surge em meio a um movimento de pressão social, liderado pelo Vida Além do Trabalho (VAT), que defende o fim da escala de trabalho 6×1, com um dia de folga por semana.
A PEC 6×1 propõe a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais e quatro dias de trabalho por semana no Brasil. Para iniciar a tramitação na Câmara dos Deputados, eram necessárias 171 assinaturas, número que ultrapassou as 200 adesões nos últimos dias. A proposta, de autoria da deputada Erika Hilton (Psol-SP), foi apresentada em maio e recebeu apoio de mais de 2,7 milhões de pessoas por meio de uma petição online.
Enquanto setores ligados aos trabalhadores e centrais sindicais, como a CUT, apoiam a redução da jornada semanal de trabalho sem diminuição de salários, empregadores manifestam preocupações com possíveis impactos negativos, como queda de produtividade e aumento de custos. A discussão sobre a PEC 6×1 ganhou destaque nas redes sociais, na imprensa e no Congresso, mas ainda aguarda uma decisão do governo sobre seu encaminhamento.