Segundo informações divulgadas, o Procon-SP tem recebido relatos da aparição de anúncios desses produtos no feed de notícias de diversos consumidores. Recentemente, participou de uma operação conjunta com a Polícia Civil de São Paulo que resultou na apreensão de uma grande quantidade de vapes à venda em estabelecimentos físicos. Além disso, duas lojas no centro da capital paulista foram fechadas em uma operação conjunta da Receita Federal e da Secretaria de Segurança Pública.
A empresa Meta se pronunciou sobre as declarações do Procon, afirmando que observa a legislação atual e proíbe anúncios que promovam a venda ou uso de produtos de tabaco ou nicotina, bem como equipamentos relacionados. A empresa utiliza uma combinação de denúncias da comunidade, tecnologia e revisão humana para aplicar suas políticas e remover conteúdos violadores.
Em uma busca realizada nas plataformas da empresa, foram encontrados resultados variados, com perfis tanto contrários quanto favoráveis aos produtos. Em ambas as redes sociais, não foi necessário pesquisar por mais de 30 segundos para encontrar anúncios de produtos variados, com a alegação de estarem disponíveis para pronta entrega.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não se manifestou sobre o assunto. No entanto, a agência mantém em seu site um acervo de informações sobre o tema. Um estudo da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) aponta que mais de 7 milhões de mortes são resultado do uso direto do tabaco, enquanto mais de 1,2 milhão de mortes são resultado da exposição ao fumo passivo.
