Explosão em prédio de Maceió: filho confirma que pai trocava botijão para vender churros; suspeita de vazamento de gás

Na última semana, uma tragédia chocou a cidade de Maceió, com a explosão de um prédio que resultou na morte de três pessoas: o vendedor de churros Gilvan da Silva, de 57 anos, seu neto Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, de 10 anos, e o ajudante de construção Wesley Lopes da Silva, de 36 anos. A principal suspeita é de que a explosão tenha sido causada por um vazamento de gás, como confirmado pela delegada Cássia Mabel em entrevista à imprensa.

Durante o depoimento à Polícia Civil, o filho de Gilvan revelou que o pai tinha o hábito de transferir o gás do botijão de cozinha para o botijão utilizado em seu carrinho de churros. Essa prática arriscada pode ter sido o estopim para a tragédia que vitimou a família. A esposa de Gilvan e outro neto, que estavam presentes no momento da explosão, continuam internados e ainda não puderam prestar depoimento às autoridades.

Segundo a Polícia Científica, foram recolhidos 17 botijões de gás nos escombros do prédio. As investigações preliminares apontam que a explosão teve origem no banheiro do apartamento onde Gilvan e sua família residiam. A partir dessas evidências, as autoridades estão aguardando a melhora dos sobreviventes para obter mais informações que possam esclarecer as circunstâncias do acidente.

A comoção tomou conta da cidade diante do trágico desfecho dessa situação, que evidencia a importância de seguir medidas de segurança no manuseio de materiais inflamáveis. A comunidade local se solidariza com os familiares das vítimas e espera que a investigação conduzida pelas autoridades esclareça todos os detalhes desse acontecimento trágico.

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