O acusado, de 27 anos, foi detido mediante um mandado expedido pela 3ª Vara Criminal do Foro de São Bernardo do Campo, em São Paulo, onde ele atuava na quadrilha. Sua função dentro do grupo era de extrema importância: fazer contato com as famílias das vítimas e disponibilizar chaves PIX para o pagamento dos resgates exigidos.
A participação do suspeito era fundamental para as transações financeiras requeridas nos crimes de sequestro, o que lhe rendeu o apelido de “hacker da quadrilha”. Com habilidades em tecnologia, ele fornecia os meios para que os pagamentos fossem realizados de forma rápida e eficiente, utilizando a modalidade de transferência PIX.
A ação policial foi resultado de um trabalho de investigação da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol) da Polícia Civil de Alagoas, coordenada pelo delegado Thales Araújo, que identificou a atuação do homem como peça-chave na organização criminosa. Agora, ele responderá pelos crimes de sequestro e extorsão, aguardando os desdobramentos do processo judicial.
Diante do ocorrido, as autoridades alertam sobre a necessidade de estar atentos a possíveis golpes e crimes digitais que utilizam ferramentas tecnológicas para cometer atos ilícitos. A colaboração da população e o trabalho das forças de segurança são fundamentais para prevenir e combater essas práticas criminosas.