A primeira pessoa a prestar depoimento foi a esposa da vítima, trazendo à tona detalhes cruciais sobre o ocorrido. O juiz Yulli Roter informou que um total de 11 testemunhas estão programadas para serem ouvidas ao longo do julgamento, o que indica que as deliberações podem se estender até a noite de quinta-feira (14).
Roter destacou a complexidade do caso devido ao número de acusados e testemunhas envolvidas. Com um total de 16 pessoas, entre réus e testemunhas, o magistrado ressaltou a necessidade de um processo cuidadoso e minucioso para se alcançar a justiça.
O desaparecimento de Jonas Seixas foi marcado por circunstâncias perturbadoras, relatadas pela mãe da vítima, Claudineide Seixas. Segundo seu testemunho, os policiais vasculharam a casa de Jonas sem mostrar mandados de prisão ou busca e apreensão. O pedreiro foi abordado quando retornava para casa e, desde então, nunca mais foi visto.
A saga de Claudineide em busca de respostas sobre o paradeiro de seu filho finalmente ganha um desfecho com o início do julgamento dos policiais envolvidos. A comissão de delegados que investigou o caso resultou na prisão dos cinco acusados por homicídio e ocultação de cadáver, um ano após o desaparecimento de Jonas.
Os policiais afirmam ter liberado Jonas em segurança após a averiguação, porém o corpo da vítima nunca foi encontrado. Diante do contexto sombrio que envolve esse caso, a sociedade aguarda ansiosamente por justiça e respostas para o trágico destino de Jonas Seixas.