Motorista de aplicativo condenado a 16 anos por assassinato de alagoana trans em São Paulo

O motorista de aplicativo Lúcio Douglas Rabelo da Silva foi condenado a 16 anos de reclusão pela morte da alagoana trans Anna Luísa Pantaleão. O crime chocou o país no ano passado, quando a jovem de 19 anos foi encontrada sem vida às margens de uma rodovia no interior de São Paulo.

O julgamento de Lúcio Douglas aconteceu na manhã desta quarta-feira (13) na 2ª Vara Criminal de Carapicuíba, cidade da região metropolitana de São Paulo. Após o veredito, a sentença foi proferida no mesmo dia, encerrando um capítulo doloroso para a família e amigos de Anna Luísa.

Durante o julgamento, o juiz revisou todas as provas e argumentos apresentados pelas partes, ouvindo testemunhas de defesa e acusação. O réu confessou o crime, mas a defesa tentou alegar circunstâncias atenuantes. No entanto, a justiça prevaleceu e a punição foi estabelecida.

Familiares da vítima expressaram alívio com a condenação de Lúcio Douglas. A avó de Anna Luísa, Ana Cláudia, declarou: “Acabou. Estamos aliviadas e tranquilas. A Justiça foi feita”. A dor da perda ainda é presente, mas o desfecho do julgamento trouxe um pouco de paz para aqueles que amavam a jovem trans.

O caso de Anna Luísa Pantaleão levanta questões sobre a violência contra a população LGBTQ+ no Brasil e a importância da justiça em casos de crimes motivados por ódio e discriminação. A condenação de Lúcio Douglas Rabelo da Silva representa um passo na luta por igualdade e respeito para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Sair da versão mobile