Os meninos morreram após ingerirem um açaí envenenado com chumbinho, uma substância altamente tóxica e proibida. O exame toxicológico confirmou que Ythallo foi intoxicado com terfubós, presente no veneno. Segundo a Polícia Civil, o suspeito buscava Benjamin na escola e ofereceu o açaí envenenado no caminho para casa. O menino ainda dividiu a comida com Ythallo, seu amigo, resultando na tragédia.
Inicialmente, acreditava-se que os meninos tinham sido envenenados por um bombom dado por uma mulher desconhecida. No entanto, a investigação da Delegacia de Homicídios da Capital não encontrou evidências da presença dessa mulher, levando a polícia a apontar o ex-padrasto como o responsável pelos envenenamentos.
A juíza Tula Correa de Mello, da 3ª Vara Criminal da Capital, decretou a prisão de Rafael por homicídio qualificado, combinando a dor da família e de toda a comunidade. Ythallo faleceu no mesmo dia em que foi intoxicado, enquanto Benjamin lutou pela vida por alguns dias no Hospital Miguel Couto antes de também falecer, em 9 de outubro.
A tragédia abalou a Zona Norte do Rio de Janeiro, deixando a comunidade atônita diante de tamanha crueldade. A polícia continua investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e garantir que a justiça seja feita em nome das vítimas inocentes.