As autoridades agiram com rapidez e eficiência ao desativar mais três dispositivos encontrados durante uma varredura realizada pelo esquadrão antibombas da PM. A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do DF estão conduzindo a investigação do caso, com a área sendo liberada para perícia às 7h do dia seguinte, com o corpo de Francisco sendo retirado do local às 9h.
Além disso, a PM realizou vistorias nos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto durante a noite, a fim de garantir a segurança dos locais. As buscas também incluíram a residência de Francisco em Ceilândia e o estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, onde o carro do falecido estava estacionado e também explodiu na mesma noite.
A PF abriu um inquérito para investigar o caso, com peritos criminais sendo designados para investigar as explosões e reconstruir o cenário do crime com estratégia semelhante à utilizada nos ataques golpistas de 8 de janeiro do ano passado. Imagens das câmeras de segurança do STF mostram o momento em que Francisco atirou os artefatos explosivos em direção à escultura A Justiça, em frente ao prédio da Corte.
Os estrondos das explosões interromperam a sessão que ocorria no plenário do STF, com os ministros sendo retirados do local em segurança. Felizmente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Palácio do Planalto no momento do ocorrido, saindo do local por volta das 17h30. O desdobramento das investigações e a identificação dos responsáveis por esse ato violento são fundamentais para a segurança e tranquilidade da população de Brasília.