BRASIL – Dia Mundial do Diabetes: Alerta para o Pé Diabético e suas Complicações graves

No Dia Mundial do Diabetes, celebrado nesta quinta-feira (14), a Federação Internacional do Diabetes (IDF) chama a atenção para uma das complicações mais preocupantes para quem convive com a doença: o pé diabético. Essa condição é caracterizada por alterações na forma e na sensibilidade dos pés ao longo do tempo, aumentando o risco de feridas que podem levar a deformidades e até mesmo à perda do membro.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, estima-se que atualmente existam pelo menos 20 milhões de brasileiros vivendo com diabetes. Uma doença silenciosa, o diabetes pode acarretar em complicações sérias como problemas renais, cardiovasculares, neuropatias e até cegueira. Além disso, há também aqueles que se encontram no estágio conhecido como pré-diabetes, quando a glicemia apresenta um aumento, mas não o suficiente para diagnosticar a doença.

A prevalência do diabetes no Brasil, de acordo com a IDF, é de 10,5%. O cirurgião vascular e membro da Comissão de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), Afonso Cesar Polimanti, ressalta que o descontrole da glicemia é o principal fator de risco para o pé diabético.

Polimanti alerta para a importância de os pacientes com diabetes prestarem atenção aos sinais de alerta, como o surgimento de feridas, áreas avermelhadas, dor nas pernas e descompensação no controle da glicose. A prevenção e o cuidado com os pés são fundamentais, incluindo o uso de calçados adequados, manter a pele hidratada e ter cuidado ao cortar as unhas.

Além disso, é essencial que os pacientes realizem um autoexame diário para identificar lesões e alterações precocemente, a fim de evitar complicações mais graves. O médico destaca que as feridas que passam despercebidas podem levar a infecções generalizadas e até mesmo à necessidade de amputações.

Por fim, Polimanti enfatiza a importância da prática de atividades físicas no controle do diabetes, incluindo exercícios aeróbicos e resistivos. Com os cuidados adequados e o acompanhamento médico, os pacientes podem manter a saúde dos pés e minimizar os riscos relacionados ao pé diabético.

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