Para Rodrigues, as redes sociais se tornaram um “território de ninguém” onde esses grupos extremistas encontram espaço para divulgar mensagens de ódio e planejar ações violentas. Ele destacou a importância de atuar com rigor para repelir esse tipo de situação e defendeu a necessidade de melhorias na legislação, incluindo uma atualização da Lei Antiterrorismo de 2016.
O diretor-geral ressaltou que, até pouco tempo atrás, atos classificados como terroristas não eram frequentes no Brasil, mas agora passaram a fazer parte do cotidiano das agências de segurança. Ele enfatizou a gravidade do momento sociopolítico e a importância de combater essas pessoas no limite da lei e da constituição, responsabilizando-os por suas ações.
Rodrigues destacou que o combate aos extremistas não é apenas responsabilidade das polícias, mas de toda a sociedade e instituições. Ele ressaltou a importância de mecanismos que permitam à polícia judiciária preservar dados de redes sociais e acessá-los com autorização judicial.
Diante desses acontecimentos, o diretor-geral da Polícia Federal sinaliza a necessidade de ações mais efetivas para combater a disseminação do ódio e a realização de atos violentos por grupos extremistas nas redes sociais. A regulamentação dessas plataformas e a atualização da legislação são apontadas como medidas essenciais para lidar com essa questão complexa e preocupante.