BRASIL – Diretor-geral da Polícia Federal defende regulamentação das redes sociais para combater a radicalização de grupos extremistas no Brasil

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, fez declarações nesta quinta-feira (14) sobre a necessidade de regulamentação das redes sociais no Brasil. O motivo apontado por Rodrigues é a “radicalização” de grupos extremistas que utilizam essas plataformas para disseminar ódio e promover ações violentas. O diretor-geral se referiu ao episódio ocorrido na noite anterior, quando um homem detonou uma carga explosiva em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília (DF).

Para Rodrigues, as redes sociais se tornaram um “território de ninguém” onde esses grupos extremistas encontram espaço para divulgar mensagens de ódio e planejar ações violentas. Ele destacou a importância de atuar com rigor para repelir esse tipo de situação e defendeu a necessidade de melhorias na legislação, incluindo uma atualização da Lei Antiterrorismo de 2016.

O diretor-geral ressaltou que, até pouco tempo atrás, atos classificados como terroristas não eram frequentes no Brasil, mas agora passaram a fazer parte do cotidiano das agências de segurança. Ele enfatizou a gravidade do momento sociopolítico e a importância de combater essas pessoas no limite da lei e da constituição, responsabilizando-os por suas ações.

Rodrigues destacou que o combate aos extremistas não é apenas responsabilidade das polícias, mas de toda a sociedade e instituições. Ele ressaltou a importância de mecanismos que permitam à polícia judiciária preservar dados de redes sociais e acessá-los com autorização judicial.

Diante desses acontecimentos, o diretor-geral da Polícia Federal sinaliza a necessidade de ações mais efetivas para combater a disseminação do ódio e a realização de atos violentos por grupos extremistas nas redes sociais. A regulamentação dessas plataformas e a atualização da legislação são apontadas como medidas essenciais para lidar com essa questão complexa e preocupante.

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