Durante a abertura da sessão desta tarde, o presidente do STF enfatizou que as explosões representam uma tentativa de deslegitimar a democracia no Brasil. Ele ressaltou a importância de refletir sobre os acontecimentos recentes e a periculosidade das pessoas com as quais a Corte se relaciona.
Barroso também fez menção aos atos golpistas de 8 de janeiro e manifestou-se contrário à possibilidade de anistia aos condenados pela Corte. Ele destacou a necessidade de condenar antes de perdoar, a fim de desencorajar comportamentos semelhantes no futuro.
O ministro Gilmar Mendes, decano do STF, também se pronunciou sobre as explosões, afirmando que elas não são um fato isolado. Mendes atribuiu o aumento do discurso de ódio, fanatismo político e desinformação ao governo anterior de Jair Bolsonaro. Ele defendeu a regulação das redes sociais e descartou a possibilidade de anistia aos envolvidos no ataque de janeiro.
As imagens das câmeras de segurança do STF mostram o autor do atentado, Francisco Wanderley Luiz, lançando explosivos em direção à escultura A Justiça e posteriormente acendendo outro no próprio corpo. O carro de Luiz também explodiu no estacionamento próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados.
Diante desses acontecimentos, fica evidente a preocupação das autoridades com a segurança das instituições democráticas e a necessidade de combater atos que visam minar a estabilidade do regime. O debate sobre a defesa das instituições, a regulação das redes sociais e a punição dos responsáveis se tornam cada vez mais urgentes em um contexto de crescente polarização política e radicalização.