O G20 Social representa uma mudança significativa em relação às presidências anteriores, onde a sociedade civil costumava se reunir em eventos paralelos à programação oficial. Dessa vez, essas reuniões foram incorporadas à agenda construída pelo Brasil, com o objetivo de integrar os diferentes setores sociais ao debate. A expectativa é de que cerca de 50 mil pessoas, tanto do Brasil quanto de outros países, participem do evento.
O evento contará com a participação de 13 grupos de engajamento diferentes, como C20 (sociedade civil), T20 (think tanks), Y20 (juventude), W20 (mulheres), e outros. Além disso, a presidência brasileira do G20 convidou movimentos sociais de base nacional, como a APIB, Abong, CUT, Marcha Mundial das Mulheres, entre outros, para integrarem o comitê organizador da Cúpula Social do G20.
Segundo o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, o G20 Social no Brasil será o grande destaque do evento, contribuindo de forma efetiva para melhorar a vida das pessoas. A programação do evento inclui mais de 270 atividades propostas por diferentes organizações sociais, abordando temas como justiça ambiental, equidade em saúde, direitos LGBTQIAPN+ e igualdade salarial.
Plenárias estão programadas para sexta-feira (15), com a participação de ministros do governo, abordando os três eixos prioritários estabelecidos pelo Brasil em seu mandato na presidência do G20. Além disso, está prevista a apresentação de um documento síntese ao final do evento, que será entregue aos governos de todas as nações na Cúpula dos Líderes do G20, encerrando a presidência brasileira.