Em uma entrevista emocionante, o irmão de Francisco compartilhou que nos últimos meses não mantinha contato próximo com o chaveiro de 59 anos. Ele ressaltou que, apesar de ser uma pessoa tranquila anteriormente, após as eleições presidenciais de 2022, Francisco passou a focar suas conversas apenas em política, o que dificultava a convivência entre eles. Essa mudança de comportamento teria se agravado ao longo do último ano.
Além disso, o irmão relatou que Francisco participou de acampamentos em Santa Catarina, manifestando sua oposição à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, o chaveiro estaria envolvido com grupos extremistas na internet, o que teria contribuído para o aumento do sentimento de ódio.
Em relação ao atentado ao STF, o familiar de Francisco afirmou que não acredita que o homem tivesse a intenção de matar o Ministro Alexandre de Moraes, mesmo sendo apontado como alvo pelas investigações. A família estaria perplexa com o ocorrido e com a morte de Francisco Wanderley.
A Polícia Federal está investigando como o homem teria obtido os recursos necessários para manter sua estadia em Brasília, além de averiguar se ele agiu sozinho ou se recebeu algum tipo de apoio. Até o momento, foi revelado que o chaveiro passou os últimos quatro meses vivendo em uma casa alugada em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, onde teria preparado parte dos artefatos explosivos utilizados no atentado.
O caso continua sendo apurado pelas autoridades competentes, em busca de esclarecer os motivos e circunstâncias que levaram Francisco Wanderley Luiz a cometer tal ato extremo.