Durante o julgamento, a defesa dos policiais sustentou a tese de que Jonas Seixas era, na verdade, um informante da Polícia Militar e que seu desaparecimento teria sido encenado para manter sua segurança e disfarçar sua colaboração com as autoridades. Segundo os militares, ele teria sido liberado após a suposta prisão no bairro do Jacintinho, onde foi visto pela última vez.
Por outro lado, o Ministério Público de Alagoas argumentou que o desaparecimento de Jonas Seixas configurava homicídio qualificado, sequestro, tortura e ocultação de cadáver, já que até o momento a família não tem informações sobre o paradeiro do corpo da vítima. Contudo, o Conselho de Sentença não reconheceu a materialidade do crime e absolveu os réus de todas as acusações.
A decisão causou indignação entre familiares de Jonas Seixas e ativistas dos direitos humanos, que prometem não se calar diante do que consideram uma injustiça. A promotoria ainda não informou se irá recorrer da sentença, mas a sociedade aguarda por respostas e por justiça para o caso, que permanece sem uma conclusão definitiva.
A história de Jonas Seixas e a controvérsia em torno de seu desaparecimento continuarão a alimentar debates e reflexões sobre a atuação das forças de segurança e a proteção dos direitos humanos em Alagoas. A luta por justiça e por esclarecimento dos fatos persiste, mesmo diante de uma decisão que decepcionou muitos que acompanhavam o caso com expectativa.