O país possui cerca de 28 milhões de hectares de pastos degradados, que podem ser utilizados para aumentar a produção de alimentos sem a necessidade de desmatar novas áreas. Para Teixeira, investimentos em tecnologia e ciência são essenciais para essa transição, que visa substituir a base de insumos químicos por práticas sustentáveis baseadas na bioeconomia e agroecologia.
Além disso, o ministro defendeu a restrição de créditos para produtores que contribuem para o desmatamento e queimadas na Amazônia, direcionando os investimentos para práticas de alta produtividade que promovam a recuperação das áreas degradadas. Ele anunciou aumentos significativos nos investimentos federais em diferentes setores da agricultura, destacando a importância das mudanças no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Outra iniciativa importante é o projeto de R$ 1,5 bilhão apresentado ao Fundo Amazônia para modernizar as práticas agrícolas em cooperativas associadas a sistemas agroflorestais na região. Essas ações visam acabar com o fogo no manejo da agricultura, promover a regeneração florestal e gerar renda para as populações locais.
O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, representando a ministra Marina Silva na COP29, destacou os avanços do país na redução do desmatamento na Amazônia e no Cerrado, assim como a criação do plano de transformação ecológica. Ele ressaltou a assinatura de um pacto entre os Três Poderes para a transição ecológica, além do lançamento das Letras de Crédito do Desenvolvimento (LCD) pelo BNDES para financiar projetos sustentáveis.
Essas ações demonstram o comprometimento do Brasil em promover práticas agrícolas sustentáveis e reduzir as emissões de gases do efeito estufa, contribuindo para a preservação do meio ambiente e o combate às mudanças climáticas.