Durante seu discurso, Lula enfatizou a inovação de permitir que grupos de engajamento interagissem com chanceleres, ministros e presidentes de Bancos Centrais das maiores economias do mundo. Ele destacou a participação inédita da sociedade civil para formular e apresentar suas demandas, tornando a economia e a política internacionais mais acessíveis a todos.
O presidente também mencionou a importância do poder e responsabilidade dos membros do G20 em fazer a diferença, citando iniciativas como o fomento ao empreendedorismo feminino, a adoção do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 18 sobre igualdade racial e o incentivo à ambição climática para limitar o aquecimento global.
Além disso, Lula ressaltou que a mobilização social contínua será fundamental para impulsionar diversas áreas, como a luta contra a fome e a pobreza, a promoção de energias renováveis e a reforma da governança global. Ele destacou a importância de melhorar a vida das pessoas, rompendo com a desigualdade econômica e política agravada pelo neoliberalismo.
O presidente defendeu a discussão de medidas para reduzir o custo de vida e promover jornadas de trabalho mais equilibradas no G20. Ele se comprometeu a levar as recomendações da declaração final para os líderes do grupo e destacou a importância do pilar social do G20 para o engajamento da cidadania.
No evento, o ministro das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Ronald Lamola, anunciou que o país sediará o G20 em 2025 e manterá a proposta brasileira do G20 Social. Lamola enfatizou a importância do envolvimento dos movimentos sociais e a união entre as nações-membros para enfrentar desafios comuns.
O chanceler sul-africano ressaltou a necessidade de equilibrar os recursos disponíveis para combater as mudanças climáticas, defendendo um futuro sustentável e equitativo para as próximas gerações. A cerimônia de encerramento marcou o início de uma nova etapa para o G20 Social, que exigirá um trabalho contínuo ao longo do ano.