Durante a visita, foram firmados acordos bilaterais entre Brasil e Estados Unidos, marcando os 200 anos de relação mútua entre os dois países. Além disso, foram anunciadas ações em conjunto com organizações não governamentais e empresas, incluindo bancos brasileiros, para combater crimes ambientais como mineração ilegal, derrubada de árvores e incêndios florestais.
De acordo com o governo americano, o objetivo dessas ações é acelerar os esforços globais para combater o desmatamento e implementar soluções baseadas na natureza, visando reduzir as emissões, aumentar a biodiversidade e criar resiliência às mudanças climáticas.
O pacote de ajuda anunciado pelos Estados Unidos inclui a doação de US$ 50 milhões para o Fundo Amazônia, além de investimentos em projetos de reflorestamento, bioeconomia e geração de créditos de carbono. Estão previstos também treinamentos e parcerias para combater a extração ilegal de madeira, a mineração ilegal e as queimadas na região.
A iniciativa foi bem recebida por ativistas ambientais e organizações não governamentais. Para Daniela Orofino, diretora do movimento Amazônia de Pé, o apoio dos Estados Unidos ao Fundo Floresta Tropical para Sempre representa um passo importante na proteção das florestas tropicais. Já o secretário executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, destacou a importância dos investimentos para a preservação da Amazônia e o combate ao desmatamento.
Com este pacote de ajuda, os Estados Unidos demonstram seu comprometimento com a preservação do meio ambiente e a luta contra as mudanças climáticas, fortalecendo a parceria entre Brasil e Estados Unidos em prol da conservação da Amazônia.