Durante o mês de Novembro, conhecido como Novembro Roxo e dedicado à conscientização sobre a prematuridade, a Maternidade Escola Santa Mônica (MESM) ressalta a importância da prevenção e tratamento da Retinopatia da Prematuridade. Essa condição pode levar à baixa visão e até mesmo à cegueira em bebês prematuros, especialmente aqueles nascidos antes da 32ª semana de gestação.
A Retinopatia da Prematuridade é uma preocupação global, tendo já deixado 50 mil crianças cegas em todo o mundo, sendo uma das principais causas evitáveis de cegueira infantil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O tema deste ano do Novembro Roxo, “Acesso ao Cuidado Materno e Neonatal de Qualidade em Todos os Lugares”, destaca a importância de expandir os cuidados neonatais.
O avanço da tecnologia tem possibilitado a sobrevivência de bebês cada vez mais prematuros, mas também aumenta a necessidade de atenção especial para doenças decorrentes da imaturidade dos bebês, como a Retinopatia da Prematuridade (ROP).
A oftalmologista Daniela Lyra, especialista em ROP, destaca que os cuidados multiprofissionais têm contribuído para a redução dos casos graves e o aumento da eficácia dos tratamentos na maternidade. Um exemplo disso é o caso de Heitor, um bebê prematuro que vem sendo acompanhado de perto.
No Brasil, a retinopatia da prematuridade é uma preocupação de saúde pública, devido ao aumento da sobrevivência de prematuros em UTIs neonatais. Recomenda-se que todos os bebês de risco passem por exames oftalmológicos entre a 4ª e a 6ª semana de vida, para monitorar o desenvolvimento dos vasos da retina.
Em 2025, o serviço de avaliação e tratamento da retinopatia da prematuridade da Maternidade Escola Santa Mônica completará 20 anos de atuação. Reconhecido pela excelência, conta com oftalmologistas especialistas que utilizam tratamentos modernos, como o laser e injeções de agentes antiangiogênicos.
Durante o Novembro Roxo, a especialista alerta pais e familiares de bebês prematuros sobre a importância do monitoramento contínuo da doença e de possíveis condições visuais decorrentes, destacando a necessidade de acompanhamento constante para garantir a saúde ocular dos bebês.
