A Aliança Global contra a Fome foi lançada com a adesão de 81 países, além de diversas instituições financeiras, organizações internacionais e entidades filantrópicas. A expectativa é que a estrutura de governança da Aliança esteja pronta até 2025, visando beneficiar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em todo o mundo até 2030. O objetivo também inclui expandir as refeições escolares de alta qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com pobreza infantil e fome endêmicas.
No entanto, a falta de adesão da Argentina ao programa levantou questionamentos sobre a postura do governo argentino no G20. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu que os países participantes mantenham o espírito de consenso para combater a desigualdade global. A expectativa é se o presidente Milei concordará com outras iniciativas do Brasil no G20, como a taxação dos super ricos e medidas contra as mudanças climáticas.
A preocupação com a fome mundial é reforçada pela FAO, que divulgou que cerca de 750 milhões de pessoas passaram fome em 2023, o que representa uma pessoa com fome para cada 11 habitantes no mundo. Espera-se que a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza seja um marco na luta contra a desigualdade e na promoção de políticas de transferência de renda em países em desenvolvimento.