O G20 reúne as maiores economias do mundo, além da União Europeia e, recentemente, da União Africana. A proposta do Observatório do Clima é taxar anualmente em 2% a riqueza de 3 mil bilionários para financiar ações de combate à crise climática. Esses recursos seriam direcionados principalmente para a adaptação climática de populações vulneráveis, como as de países pobres, povos da floresta e moradores de favelas.
Os países do G20 são responsáveis por cerca de 80% das emissões de gases de efeito estufa no mundo e concentram 80% da economia global. Diante disso, a rede brasileira de entidades ambientalistas apoia a ampliação do financiamento de ações climáticas pelos maiores poluidores. A taxação dos super-ricos é vista como uma medida justa e necessária para obter recursos para soluções climáticas urgentes.
O Instituto Climainfo ressalta a importância de os países do G20 se comprometerem efetivamente com a agenda climática global. A falta de compromisso durante a COP da Biodiversidade em Cali, Colômbia, evidenciou a necessidade de ações mais concretas por parte das nações mais ricas do mundo.
A presidência brasileira no G20 propõe um imposto mínimo de 2% sobre a renda dos bilionários do mundo, que poderia arrecadar bilhões de dólares anualmente para financiar a luta contra a desigualdade e as mudanças climáticas. A taxação dos super-ricos é vista como uma medida essencial para transformar metas climáticas em ações reais.
O ato do Observatório do Clima faz parte da campanha TaxaOsBi, que busca sensibilizar os líderes globais sobre a importância de taxar os bilionários para financiar ações de mitigação das mudanças climáticas. Outras iniciativas semelhantes, como o dossiê Taxando os Bilionários, destacam a relevância de tributar a super-riqueza para enfrentar as consequências do aquecimento global.
A taxação dos super-ricos se mostra cada vez mais urgente e necessária para garantir recursos e soluções eficazes no combate à crise climática. A pressão exercida pelas organizações da sociedade civil reflete a demanda por ações concretas e efetivas por parte dos líderes mundiais. A questão climática é uma pauta urgente e vital que não pode mais ser ignorada.