Durante o evento, Dias destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assegurou que não haverá retrocesso em relação aos benefícios sociais. O ministro ressaltou que não haverá cortes para aqueles que têm direito aos programas sociais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ele enfatizou que quem recebe o benefício por cumprir as regras continuará a recebê-lo.
Mesmo com a manutenção dos benefícios, o ministro explicou que será possível economizar R$ 2 bilhões no próximo ano, graças ao combate às fraudes e à redução da pobreza. Segundo ele, aqueles que conseguem melhorar a renda e encontrar empregos que permitam uma vida melhor são desligados do programa. Isso demonstra a eficiência do programa, que estimula as pessoas a melhorarem suas condições financeiras e contribui para a economia do país.
Dias ressaltou que, em 2023, dos R$ 175 bilhões previstos, foram gastos R$ 168 bilhões, resultando em economia com famílias que não necessitavam mais do benefício. Para 2024, ele estima uma economia de R$ 1,6 bilhão. Além disso, o programa continuou a incluir novos beneficiários, com cerca de 400 mil famílias sendo adicionadas à folha de pagamento do Bolsa Família em outubro deste ano.
O ministro enfatizou a importância do programa não apenas para promover melhorias sociais, mas também para impulsionar a economia, permitindo que mais pessoas participem do mercado consumidor. Ele reconheceu a necessidade dos cortes, destacando que o equilíbrio fiscal é crucial para controlar a inflação, manter baixas as taxas de juros e aumentar a capacidade de investimento, o que beneficia especialmente os mais pobres.
Portanto, assegurou Wellington Dias, os beneficiários do Bolsa Família podem ficar tranquilos, pois o programa continuará ativo e auxiliando aqueles que realmente necessitam do suporte social.