Lula destacou que a fome não é um fenômeno natural, mas sim resultado de decisões políticas que perpetuam a exclusão de grande parte da humanidade. Em seu discurso, ele ressaltou a importância do envolvimento de todos os presentes na busca por soluções para esse problema urgente.
O presidente lembrou dos contrastes do Brasil e do mundo, entre a beleza da natureza e as injustiças sociais profundas, enfatizando a gravidade da situação atual. Com números alarmantes de deslocamentos forçados, conflitos armados e desigualdades aprofundadas pela pandemia, Lula apontou a fome e a pobreza como os principais desafios a serem enfrentados.
Ao mencionar a adesão de diversos países, organizações internacionais, instituições financeiras e fundações à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, o presidente ressaltou a importância da iniciativa como um legado da presidência brasileira no G20. Ele enfatizou a necessidade de articulação de recomendações internacionais, políticas públicas eficazes e fontes de financiamento para combater esse problema global.
Com a esperança de que a cúpula seja marcada pela coragem de agir, Lula oficializou o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, dando início às discussões entre os membros do G20. O compromisso de combater a fome e a pobreza foi destacado como uma condição fundamental para a construção de sociedades mais prósperas e um mundo de paz.