Ana Beatriz foi morta com um tiro na cabeça em agosto deste ano, no bairro do Vergel do Lago. A investigação que levou à prisão de Albino teve início após imagens dele circulando de boné e roupa preta. Ex-segurança do sistema prisional e filho de um policial militar aposentado, o criminoso foi preso em setembro.
A polícia apreendeu uma pistola que foi identificada como a arma do crime e que também foi usada para matar pelo menos outras nove pessoas. Uma das vítimas identificadas foi Emerson Wagner da Silva, de 17 anos, barbeiro assassinado com quatro tiros no bairro da Ponta Grossa.
Em depoimento recente, Albino confessou parte dos crimes e admitiu que monitorava as vítimas por meio das redes sociais. Ele alegou que todas as vítimas faziam parte de uma organização criminosa, o que foi desmentido pelas investigações. As vítimas tinham um perfil semelhante, sendo a maioria mulheres jovens e morenas.
A delegada responsável pelo caso afirmou que Albino tinha planos de cometer mais assassinatos no futuro. A polícia pretende reabrir inquéritos sobre homicídios ocorridos em 2019 e 2020, nos quais há suspeitas de envolvimento do assassino confesso. Por enquanto, ele foi indiciado por homicídio qualificado e outros três crimes.
O advogado de Albino alegou que seu cliente é um sociopata doente e que ele terá direito à defesa. O caso continua sendo investigado e novas informações podem vir à tona nos próximos dias. A população segue em choque com a brutalidade dos crimes cometidos pelo serial killer em Maceió.