Segundo informações do MTE, o trabalhador atuava como vigia e porteiro há uma década, vivendo na própria guarita onde trabalhava. A reportagem apurou que ele não tinha registro em carteira, recebendo pagamentos de forma informal e irregular, sem acesso a benefícios como férias e 13º salário. Além disso, sua jornada de trabalho era ininterrupta, já que os galpões operavam todos os dias da semana.
A situação de moradia do trabalhador também era precária, com a guarita funcionando não só como local de trabalho, mas também como dormitório e cozinha. As instalações elétricas eram clandestinas e a higiene era inadequada. Após o resgate, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado da Bahia providenciou o retorno do trabalhador à sua cidade natal, onde foi acolhido por familiares.
Este não foi um caso isolado, já que outros cinco trabalhadores alagoanos também foram resgatados do estado na mesma semana. A ação do MTE e dos demais órgãos envolvidos visa combater a exploração do trabalho e garantir condições dignas para todos os trabalhadores. A reportagem continuará acompanhando o desdobramento desse caso e outras ações de fiscalização para garantir que situações como essa sejam coibidas.