As informações divulgadas pelo STF mostraram que o planejamento para os assassinatos envolvia reuniões prévias, sendo uma delas realizada na casa do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil durante o governo Bolsonaro. Entre os participantes dessa reunião estavam Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e Marcelo Câmara, ex-assessor da Presidência, ambos tenentes-coronéis do Exército.
A petição divulgada pelo STF revelou detalhes preocupantes sobre as atividades relacionadas ao monitoramento para a prisão e execução do ministro Alexandre de Moraes. O ex-ministro interino da Secretaria-Geral da Presidência, general Mário Fernandes, foi citado como um dos responsáveis por elaborar o plano denominado ‘Punhal Verde Amarelo’, que visava eliminar Lula, Alckmin e Moraes.
Pimenta destacou a gravidade do envolvimento dos militares da ativa e de integrantes da Polícia Federal em um plano tão audacioso e arriscado para a democracia. Segundo ele, a condução da Operação Punhal Verde Amarelo, se bem-sucedida, teria resultado em uma tragédia sem precedentes no país.
As autoridades, incluindo o presidente Lula, receberam as informações sobre a Operação Contragolpe com perplexidade diante da ousadia e da gravidade dos planos do grupo envolvido. Até o momento, o presidente Bolsonaro não se manifestou sobre o ocorrido, enquanto o advogado de Braga Netto afirmou que precisa ter acesso à petição do STF para emitir uma possível manifestação.
Em suma, as revelações recentes sobre a Operação Contragolpe colocam em xeque a estabilidade democrática e levantam questionamentos sobre a participação de figuras-chave do governo anterior em planos de golpe e assassinatos. A sociedade espera esclarecimentos e medidas concretas para garantir a segurança e a ordem institucional no país.