BRASIL – Operação da PF desvenda plano para assassinar Lula, Alckmin e ministro do STF em 2022, avalia ministro Paulo Pimenta

Na manhã desta terça-feira, uma operação da Polícia Federal (PF) resultou na prisão de militares suspeitos de planejar o assassinato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, avaliou que o plano só não foi concretizado por detalhes.

Durante uma entrevista à imprensa, Paulo Pimenta destacou a gravidade do caso, afirmando que se trata de uma ação objetiva que revela a participação de pessoas do núcleo de poder do governo Bolsonaro em um golpe para impedir a posse do presidente e do vice-presidente eleitos. O ministro ainda apontou a relação entre diversos episódios, como a tentativa de explosão de um caminhão próximo ao aeroporto de Brasília e a presença de indivíduos acampados em frente aos quartéis.

Paulo Pimenta também mencionou a participação dos chamados kids pretos, integrantes das forças especiais do Exército, nos planos de golpe de Estado. O ministro destacou que o objetivo dos criminosos era atentar contra a vida do presidente Lula e do vice-presidente Alckmin, além de planejarem o sequestro e assassinato do ministro Alexandre de Moraes.

A PF confirmou a prisão de cinco investigados, entre eles o tenente-coronel Hélio Ferreira de Lima, o general da reserva Mário Fernandes, o major Rafael Martins de Oliveira, o policial federal Wladimir Matos Soares e o oficial Rodrigo Bezerra Azevedo. Paulo Pimenta ressaltou a importância da investigação da PF e afirmou que a operação traz elementos novos sobre a tentativa de golpe no país.

O ministro também enfatizou a gravidade do crime contra a democracia e a necessidade de que todos os envolvidos sejam identificados e punidos. Sobre a presença de investigados no esquema de segurança da Cúpula dos Líderes do G20, Paulo Pimenta assegurou que não há riscos, destacando os protocolos e procedimentos internos dos órgãos de segurança. A sociedade, segundo o ministro, precisa compreender que crime contra a democracia não pode ser tolerado e que não deve haver anistia ou impunidade para os envolvidos.

Sair da versão mobile