Além disso, os criminosos também planejavam restringir o livre exercício do Poder Judiciário e tinham em mente a prisão e a execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal caso o golpe se concretizasse. Em uma operação anterior, a PF já investigava um grupo suspeito de tentar um golpe de Estado e que monitorava o ministro Alexandre de Moraes.
A Operação Contragolpe já resultou na prisão de cinco envolvidos e está cumprindo mandados de busca e apreensão em diferentes estados do país, como Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. A ação da PF conta com o apoio do Exército Brasileiro, uma vez que os investigados são em sua maioria militares com formação em forças especiais.
As investigações apontam que a organização criminosa utilizou um elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar e executar as ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os crimes investigados incluem abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
A PF ressalta a gravidade dos fatos investigados e reforça o compromisso em garantir a segurança e a estabilidade institucional do país. A realização de operações como essa é fundamental para coibir ações que atentam contra a democracia e o estado de direito.