As investigações sobre esses fatos estão sob responsabilidade da Operação Contragolpe, que resultou na prisão de cinco militares suspeitos de arquitetar o mencionado plano golpista. Importante ressaltar que no ano anterior, Mauro Cid havia firmado acordo de delação premiada com a PF, comprometendo-se a compartilhar os conhecimentos adquiridos durante o período em que atuou no governo Bolsonaro.
Com base nos detalhes apresentados no documento referente ao depoimento, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, terá a responsabilidade de avaliar a continuidade dos benefícios previstos no acordo de colaboração premiada, incluindo a possibilidade de responder às acusações em liberdade. Um dos momentos-chave desta trama golpista teria sido uma reunião na residência do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, na qual Mauro Cid esteve presente.
Após prestar depoimento, a defesa de Mauro Cid afirmou que ele não possui informações sobre a suposta tentativa de golpe e que não sonegou qualquer informação durante seu interrogatório na PF. Os desdobramentos desse caso têm gerado intensas repercussões no cenário político brasileiro, com muitas incertezas e questionamentos acerca da segurança institucional do país.