Segundo informações da Polícia Federal, o general Fernandes é descrito como um investigado de perfil radical, com registros de intenções antidemocráticas e envolvimento com pessoas acampadas em frente ao Quartel General do Exército após as eleições presidenciais de 2022. A investigação aponta que o grupo planejava atentar contra a vida do presidente eleito, Lula, e do vice-presidente Geraldo Alckmin, com o objetivo de impedir a posse do governo legitimamente eleito e restringir o livre exercício da democracia e do Poder Judiciário brasileiro.
De acordo com Alexandre de Moraes, os investigados utilizaram um elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar as ações ilícitas. O agente federal Wladimir Matos Soares teria fornecido informações para subsidiar as ações do núcleo militar. O planejamento do grupo teve início em novembro de 2022 e avançou até dezembro do mesmo ano, sendo denominado de Copa 2022 pelos investigados.
A Operação Contragolpe é um desdobramento de uma investigação mais ampla da Polícia Federal, que ainda tenta contato com os advogados dos investigados para obter mais informações sobre o caso. A atuação das forças de segurança é fundamental para garantir a estabilidade democrática e o respeito às instituições do país.